Antes de mais nada, gostaria de ressaltar que esse filme se destaca em meio a tantos outros do mesmo gênero por um motivo muito especial: a presença do nosso queridinho Russell Crowe.
Filme Comum e Previsível
O Exorcista do Papa segue uma trama clichê de possessão demoníaca, com uma família que se muda para a Espanha para restaurar uma basílica.
Como era de se esperar, a reforma acaba liberando uma presença demoníaca que possui o filho do casal.
Nesse momento, entra em cena o famoso exorcista, interpretado por Russell Crowe, que é chamado para ajudar. Aqui preciso ser sincero e dizer que já estou cansado desse tipo de história.
É sempre a mesma coisa: possessão, exorcismo, sustos e gritos. Não há originalidade ou surpresas. O filme até tenta trazer algumas reviravoltas, mas elas são mal construídas e previsíveis.
É como se os roteiristas tivessem pressa em chegar às cenas de exorcismo, deixando de lado a construção do medo e do suspense.
Falta de Contexto e Conexão
Um dos grandes problemas de O Exorcista do Papa é a falta de contexto e conexão nas cenas. As situações sobrenaturais são jogadas sem preparação prévia, não fazendo sentido dentro da história.
Além disso, as reações dos personagens são pouco convincentes. Eles não parecem se importar com o perigo iminente e agem de forma irresponsável, deixando o garoto possuído livre para causar estragos.
O filme também peca ao não explorar o aspecto psicológico do medo. O poder do demônio é tão exagerado que não há como seres humanos normais lidarem com ele.
Isso resulta em muitas conveniências e forçadas de roteiro para equilibrar a disputa entre o bem e o mal. No final das contas, tudo parece uma brincadeira, não há tensão nem aflição.
Destaque para Russell Crowe
Apesar dos problemas do filme, é inegável que Russell Crowe se destaca em sua atuação como o exorcista. Ele consegue transmitir segurança e confiança, e sua presença traz credibilidade ao personagem.
Além disso, Crowe traz um toque de humor ao interpretar o padre exorcista, zombando do demônio de uma maneira divertida. Esses momentos são raros, mas são os pontos altos do filme.
O Exorcista, Mas Sem Terror
Em resumo, O Exorcista do Papa é mais um filme de possessão demoníaca com uma trama fraca e previsível.
A falta de originalidade e a má construção das cenas de terror fazem com que o filme não desperte medo nem diversão no espectador.
Além disso, a ausência de contexto e conexão nas situações sobrenaturais e as conveniências de roteiro prejudicam a imersão na história.
Mas, vale destacar a atuação de Russell Crowe, que traz um pouco de diversão ao filme. Sua presença confiante e seu humor irônico fazem com que os momentos de interação com o demônio sejam os mais interessantes.
Em resumo, O Exorcista do Papa é um filme que não atinge suas expectativas e deixa a desejar no quesito terror.
Mas caso você queira ver um terror de verdade eu fiz um post de um terrorzão sinistro.